Blog Frederico Luiz
Mais de 30 milhões de pessoas no Brasil com mais de 15 anos só conseguem
escrever o próprio nome e entender textos curtos e simples. Segundo
dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), organizada
pelo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) com base
em dados de 2011, esse número representa 20,4% da população.
Ao contrário da taxa de analfabetismo, que caiu 1%, o número de
analfabetos funcionais, como são chamadas as pessoas que conseguem
compreender apenas as informações do dia a dia, como o nome da linha de
ônibus e escrever um bilhete, se manteve o mesmo nos últimos três anos.
Na região Nordeste, a situação é mais greve: 30,9% das pessoas que
estudaram ao menos quatro anos ao longo da vida são analfabetas
funcionais, enquanto no Sudeste o índice é de 14,9%.
Enquanto em todo o País o índice se manteve ou caiu, a região Norte
registrou aumento nesta taxa, passando de 24% das pessoas com
analfabetismo funcional em 2009 para 25,3% em 2001.
Já nas regiões Sul e Centro-Oeste a taxa não teve variações
significativas nos últimos três anos e se mantiveram em 15% e 18%,
respectivamente.
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